LEÃO...
Assim como na anatomia humana, a anatomia animal possui inúmeras divisões.
Hoje farei um apanhado básico sobre essas divisões.
Ao observar um leão, o que nos chama a atenção de cara é a juba, símbolo de beleza, maturidade e hierarquia, que junto de sua juba está a cabeça, o crânio, que dotada de um cérebro, tem a capacidade instintiva de elaborar planos de ataque que saciam a fome ou defendem seu território, lhe conferindo poder, na qual resulta o prêmio do acasalamento.
Não menos importante temos os membros inferiores e superiores, pernas, patas, unhas que proporcionam força e agilidade, mas sempre sobre o comando da cabeça.
Todo seu corpo é coberto pela pele, logo com uma sofisticada pelagem que gera proteção básica nas diversidades climáticas, e a calda que para muitos não passam de um “espanta mosquito”, mas, no entanto, possui o fundamental papel de equilíbrio físico, dando destreza e agilidade nas curvas, e para o mais atento revela características do seu comportamento psíquico.
Todas essas divisões estão ligadas pelo tronco que servem de refúgio para os órgãos.
Pronto, o leão está anatomicamente descrito!
Caros companheiros, devem estar se perguntando por que essa aula chula de anatomia.
Observem a importância de cada membro descrito acima, uns mais importantes outros menos, mas todos unidos formam um perfeito leão, assim devemos ser, membros ligados cada qual na sua função para resultar em uma “imagem LEÃO”.
Quem nos enxerga de fora não pode ver nem mais nem menos do que um LEÃO, uma garra digna de leão, uma atitude de leão, uma alcateia de leões, ou seja, um clube leões.
O leão desde os primórdios da humanidade tem sido símbolo de tudo que é bom, devido a esse simbolismo o nosso nome foi escolhido.
Quatro qualidades notáveis, tais como, CORAGEM, FORÇA, ATITUDE E FIDELIDADE estão relacionadas com a adoção desse nome, a última delas, fidelidade tem um significado profundo e peculiar para todos os leões.
O leão tem sido símbolo de fidelidade em todas as horas e em todas as nações, antigas e modernas, ele significa lealdade a um amigo, a um princípio, a uma obrigação, a uma comunidade.
Posso dizer que somos leais ao trabalho voluntário desinteressado, somos leias ao próximo, e leias a nós mesmos.
A psicóloga Márcia Quintella diz o seguinte: “Trabalho voluntário não é coisa de gente santa”.
Logo, o trabalho voluntário não é para quem quer mudar o mundo ou ser bem visto, mas é para quem quer mudar a si mesmo e está disposto a aprender por meio do contato com novos mundos.
É uma excelente ferramenta de empatia, onde o aprendiz ensina mais que o professor.
Voluntariar é transbordar de tanto aprendizado e gratidão, é superar dores e desafios inimagináveis, porque vê na história do outro as bênçãos da própria vida.
A nossa maior ligação é humana, feita de respeito e gentileza.
Onde existem voluntários, existe a mistura das cores, das classes, das crenças e de passados.
A curiosidade pelo outro alimenta a nossa alma sedenta por sentimentos reais!
Voluntariar é doar amor para curar a dor do outro e, sem saber, descobre que esse é o remédio para curar a nossa própria dor.
Em todos esses mundos eu encontrei um olhar de gratidão profundo, desses que desconstroem quem achávamos que éramos e faz renascer quem realmente queremos ser nesse mundo!
CL Juliano Brevigliero Lazaretti
LC de Jaboticabal
06/09/2019